O homem de um charuto só!

Quando encontramos algo que nos agrada é difícil mudar. Isso pode ser até prejudicial, na medida em que você pode perder oportunidades de experimentar o novo.

No caso dos charutos, o bom de encontrar um que a gente goste é testá-lo com diferentes bebidas.

O robusto da Le Cigar já foi recomendado nesse blog. Foi degustado com cachaça e o resultado foi bom. Já com whisky, por ser bastante suave mesmo o de capa escura, foi atropelado.

A minha surpresa foi tamanha quando, por acaso, resolvi experimentá-lo com cerveja, a brahma extra.

Combinação perfeita! A brahma extra tem sabor mais forte que as pilsen brasileiras mais consumidas, é mais alcoólica e não precisa ser degustada tão gelada.

É claro que tem cervejas que combinam muito mais com charutos, mas nesse caso, o robusto da Le Cigar com uma brahma extra vale o teste.

Uma peculiaridade sobre a nova lei antifumo!

Você que é iniciante no universo dos charutos, ou que já é um pouco experiente, certamente já tentou degustar um charuto no lugar onde costuma frequentar. No bar preferido, por exemplo.

Não que eu estivesse no meu bar preferido naquela ocasião, e tampouco estava a fim de um charuto, mas observava com a enxerida atenção e a devida discrição que a maiora das pessoas presentes no bar fumava cigarro. Uns fumavam aqueles mais fedorentos, de cravo ou seja lá o que for, que se sentia de longe.

Só para fazer um teste perguntei ao garçom se eu poderia fumar um charuto ali, no que ele me respondeu assustado: "-Você está louco?!"

Já que as tabacarias serão um dos poucos lugares aonde se poderá fumar com essa nova lei, a maioria das casas noturnas e bares vão mudar a sua razão social, alvará, ou seja o que for, para se transformar em tabacaria também. Aí teremos tabacaria e bar do Toninho, tabacaria e restaurante Italian Job, tabacaria e farmácia Bom Jesus, tabacaria e...

E aí, senhores, nós, antes massacrados, pisados, enxotados, poderemos fumar nossos charutos aonde quisermos. Que beleza!